Firmino Marques (PSD): “É necessário concretizar os anseios dos cidadãos com proximidade”

PMM: Relativamente ao distrito de Braga, quais são as áreas de atuação mais importantes?

FM: O fortalecimento e a criação de condições para o Quadrilátero Urbano Braga-Guimarães-Famalicão-Barcelos é uma das questões mais importantes. Há condições para este progredir servindo os 14 municípios constituintes do distrito de Braga. Temos um exemplo frutuoso e positivo, no sector cultural, que tem provado na prática que é possível conjugar as quatro cidades entre si.

Também é necessário dar condições de mobilidade aos industriais no tocante às acessibilidades aos parques industriais do distrito, garantindo-lhes as mesmas condições que os grandes parques têm. Por exemplo, o município de Braga tem feito um esforço enormíssimo para criar uma ligação com o Parque Industrial de Pintacinhos que agilize as entradas e saídas de grandes viaturas para que estas possam depois sair do próprio concelho. Há também o caso da variante do Cávado na sua plenitude, desde o referido Parque até à zona de Ferreiros, com vista a escoar o tráfego quer de pesados quer de ligeiros. O município bracarense tem arcado com todos os encargos nesta área quando deveria ser o governo a fazê-lo. Nesse sentido, queremos que o governo cumpra a responsabilidade que tem nesta matéria. O estímulo à criação de emprego é outra área essencial, através do incentivo à redução fiscal.

@ Pedro Maia Martins

No caso da saúde, há muito a resolver, apesar da nossa ministra ter aparecido nas notícias a saudar as consultas descentralizadas num bairro de Lisboa, como se o sector não fosse assolados por outros problemas. Temos o caso do Hospital de Braga: durante anos tivemos um excelente exemplo de gestão público-privada. Os utentes tinham um tratamento de saúde com qualidade. Os índices de satisfação após as consultas eram bastante altos. Não sabemos se continuará a ser assim com esta gestão pública. Nós exigiremos todos os dias que continue a sê-lo. Quer a nível parlamentar, quer a nível municipal, manteremos um interesse na manutenção ou melhoria dessas condições.

No que toca à regionalização, nós defendê-la-emos se o modelo proposto for adequado. Se for algo semelhante ao “modelo de regra e esquadro” proposto nos anos 90, sem falar previamente com as instituições e população locais, claro que o rejeitaremos. Ouvindo-se as pessoas e as instituições, o fortalecimento das instituições será o fortalecimento do país.

Há um conjunto de princípios que, embora sejam comuns a todos os partidos, nem todos têm a coragem de os concretizar. É necessário sabermos arrumar a casa para que consigamos chegar a todo lado.

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