Qual será o significado do filme para a cidade?
Espero muito que outros Bracarenses possam fazer outros filmes, criar outras bandas de música, escrever livros. A cultura, como a educação, têm que estar na base de qualquer sociedade sustentável.
O filme poderá atrair ainda mais pessoas para Braga?
Tentei fazer um filme dramático e não-turístico, entre a tragédia e a luz, a fuga, o medo e a redenção. Espero também que o filme ajude a quebrar os clichés minhotos e nortenhos que esta pandemia ampliou. Não somos menos desenvolvidos nem parolos, mas antes genuínos e potencialmente tão talentosos os demais.

Além da Câmara Municipal de Braga, tiveste o apoio de mais alguma entidade do concelho?
Variadíssimos apoios, dos espaços de filmagens cedidos gentilmente até ao carinho diário durante as filmagens. Impagável!
Quais as tuas expectativas para a estreia?
Que as pessoas percam o medo de sair de casa e de continuarem a vida, pois só assim vale a pena viver, inteiramente. E que olhem interessados e disponíveis o seu semelhante, o seu próximo, é para isso que qualquer criação deverá servir.
Originalmente publicado a 16 de Setembro de 2020 na Vila Nova Online