Amor ao rock’n’roll
O trabalho continuou nos seis anos após a abertura. Carlos sempre se preocupou “em alimentar o clube com programação semanal”. Após os concertos, o Sabotage está aberto como discoteca, mas a prioridade continua a ser “dar aos músicos novos um local onde possam emergir”, avisa Paula. Carlos olha para os cartazes que preenchem as paredes do seu escritório, nostálgico com as “1001 bandas” que já atuaram naquele espaço. Desde Pop Dell’Arte a The Parkinsons, desde Sinistro a Bizzarra Locomotiva, desde Bed Legs a Besta ou a 10000 Russos.

São estes os nomes que o público vê, ignorando os funcionários deste espaço. “Toda a gente envolvida com isto trabalha bastante! Todos dão o litro, desde a equipa técnica à malta do bar ou ao porteiro”, aponta Carlos. O ainda distribuidor de discos da Clean Feed Records recorda “os ordenados modestos” recebidos pela equipa. “Toda a gente aqui trabalha por amor à música, por amor ao rock’n’roll”, afirma.