“Os meus sonhos são muito banais”

A forma como magnetiza as pessoas à sua volta não passa despercebida. Num país conservador como Portugal, “a exuberância e as cores vivas das suas roupas poderiam ser mal recebidas”, afirma o atual responsável pela edição das suas obras, “mas o público português adora o Richard”. A sua origem nova-iorquina ajuda a esta aceitação. “A extravagância num estrangeiro é vista com um certo charme” afirma Quintanilha.

Zimler e Quintanilha. @Nelson Garrido/Público

Um dos ímanes para o público é o seu amor pelo país onde se naturalizou em 2002. “Os portugueses gostam de criticar o seu país, mas adoram quando o elogiam”, afirma Maria da Piedade. A paixão pelo país foi um gosto adquirido. “A simpatia das pessoas, a segurança e o sossego ajudaram-me a ficar. Além disso há bons cafés”, aponta Zimler entre risos. Contudo, Richard não se desligou totalmente do seu passado. O basquetebol praticado na sua juventude continua a ser uma das suas paixões, embora admita “já não ter a mesma agilidade”. Mas continua “a não perder nenhum jogo da NBA”. Num balanço sobre os seus 63 anos, o escritor relembra os “sonhos muito banais” referidos aos jovens de Queluz. “Estar casado com o Alexandre é uma aventura e eu estou a adorar. Estou a preparar o meu próximo livro. Estou de boa saúde”. Os seus sonhos parecem concretizar-se. Para comemorar, só falta o peixinho grelhado.

Originalmente publicado a Novembro de 2019 na Revista Bica

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